Gaitán
Peito cheio e pescoço esticado, Gaitán foi a cobra que enrolou o Sporting. Marcou um golo e meio, por assim dizer, e resolveu o «derby». Inspirado desde o primeiro minuto, soube tirar proveito das subidas de João Pereira, mas superiorizando-se também nos duelos individuais com o lateral leonino. Autor do cruzamento venenoso que dá origem ao primeiro golo do Benfica, arruma o jogo com o segundo tento, apontado de pé direito!
Luisão
A expulsão de Sidnei colocou em risco o equilíbrio defensivo, mas foi então que o «xerife» puxou do distintivo e colocou ordem nos seus domínios. Foi sempre o pilar da equipa, que mesmo reduzida a dez elementos mais de 45 minutos conseguiu não só vencer, como também não sofrer qualquer golo.
Salvio
O regresso aos golos, um mês depois, para abrir o caminho para a vitória. Foi mais rápido que o compatriota Grimi a reagir ao corte incompleto de Pedro Mendes, na sequência do cruzamento de Gaitán, e concluiu ao segundo poste. Nota-se uma ligeira quebra em relação a Dezembro/Janeiro, mas continua a revelar-se importante.
Sidnei
Quem tem um amarelo, ainda para mais recebido há apenas quatro minutos, não pode avançar para uma entrada tão imprudente. Talvez a juventude o tenha empurrado para este pecado, num contexto que exigia maior controlo emocional.
Roberto
Uma defesa apenas pode ter feito a diferença entre o empate e a vitória do Benfica. Espantosa intervenção ao minuto 55, a negar o golo da igualdade a Matías Fernández. Os adeptos da casa já estavam de braços no ar!
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